Homem Varal

quarta-feira, 28 de maio de 2014
 
Hoje o texto é light e bastante próximo do tema recém-discutido em uma das minhas últimas publicações, o Padronagem.
 
A proposta é alertar as garotas, minhas Lulus, sobre os grandalhões sem conteúdo. É! E o espaço que escolhi para usar como laboratório foi? Rá rá! Chutem!
 
Frequentadora de academia e praticante de musculação semanalmente, comprei a ideia e, de soslaio, tomei a anotar. Nada de especial se não fosse à observação cotidiana de que precisam treinar o cérebro. As conversas não ultrapassam o mesmo repertório: refeições/suplementos; meninas/caças e... Shows/festinhas.
 
Isso é até consertável, se não fosse o posicionamento arrogante. Trabalhar e potencializar os recursos neurais é até moleza (me corrijam os especialistas), mas dissolver falta de educação está mais difícil que manter um quadro de políticos honestos no congresso nacional.

Músculos por si só até enchem os olhos, mas não o coração e toda uma vida.
 
Então que tal uma campanha?
Já tenho até slogan: Não tem conteúdo? Tem desprezo!

Oh! Do jeito que vai em breve estarão competindo com as meninas troféus. Sabem neh? Aquelas lindas, curvilíneas que não podem abrir a boca e devem ser apresentadas como a própria denominação sugere: troféus.

Assim os cuecas entrarão para o rol de peças em exposição. Seria assim... Varais e mais varais por todas as janelas, quintais, dependências (não é chique falar cozinha rs). Ai olharemos, admiraremos e depois voltaremos o foco para o que realmente interessa. Os homens de carne, osso, tutano e barriguinha nem mais nem menos, no ponto.

Delírio ou não, seríamos bem menos covardes com os homens 'normais', já que como nós, mulheres 'de verdade', abraçamos 'zilhões' de atribuições e lutamos para cumpri-las. Algo que podemos discutir em um outro momento/texto.

Sejamos francas. Tem homem mais atraente que aquele que desenrola um papo agradável, inteligente? Tem! Sei que tem! E sei que vocês me darão uma resposta esculachada. Mas que conquista. Ah! Conquista! E por favor, meus meninos, se forem tomar como dica essa leitura não esqueçam de treinar o nosso bom e bonito português para não cometer as mesmas atrocidades citadas na publicação Síndrome do Bípede Analfabeto.



 
 

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