Quem opta pelos Cafas?

segunda-feira, 1 de setembro de 2014
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O mercado masculino não apresenta um comércio dos melhores.
A afirmação acima tem sido pronunciada por um significativo número de Lulus desoladas com a ausência de gente com conteúdo, equilíbrio, senso de humor e do bem.
 
Eis que numa madrugada dessas recebo de um leitor/amigo um quadrinho e abaixo uma mensagem: "Sugestão de novo texto pro blog baseado em mim kkkkk".
 
Realmente era tarde da noite e eu dormia o sono dos guerreiros de Jade ( algo que considero justo para alguém que não para quieta - eu rs). 
 
O fato é que fiquei decepcionada com as "zamigas".
Poxa, qual que é agora? Dar troco?
A descrença bateu firme e ficou?
Ou... Ou não estamos mais sabendo identificar o que presta e estamos chutando o balde antes mesmo que seja necessário?
 
O moço/fofo ainda complementou: "Você pode falar das mulheres que acabam sempre preferindo os cafajestes aos bonzinhos rs".
 
Patinei alguns dias sobre o assunto e cheguei a reles conclusão que existe sim quem prefira os cafas. Ainda que ouça tantas reclamações. Mas quem são elas?
 

Opinada!

quarta-feira, 13 de agosto de 2014
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Em recentes episódios notei o descontrole opinativo alheio. Dá para listar algumas falas e situações cotidianas (ora pessoais noutras com terceiros) sem a mínima dificuldade. Entre, 'o seu aspecto não anda dos melhores', 'você não deve gostar de gordinha', 'melhora o cabelo', 'muda de profissão', 'deixa de ser gabola', 'escolhe melhor as companhias' e 'não conta tua história financeira', ficaria umas dez publicações a elencar o amontado de opiniões.
 
Dessa tomada de percepções 'dos apontadores mestres', chego a concluir que muito do tempo desses observadores tem se aplicado a analisar o outro e pouco a cuidar da própria existência.
 
Vamos distinguir, diferenciar o direito de pensar do direito de expressar?
 
Você pode sim, deve, formular/construir um olhar que corre por avaliações, comoções, críticas... Julgamentos (no pior sentido da palavra). Você pode, ai, dentro da sua caixola, bolar os mais insanos e inapropriados pensamentos à favor ou contra essa ou aquela figura. É possível! Não visualizo problema. Agora... Abrir a boca para verbalizar sobre aquilo que não foi questionado... É por a cabeça de forma espontânea na guilhotina à espera da pesada lâmina, pagar para ouvir o comentário reprovador e afiado do alvo do comentário. 
 
É evidente que o mundo necessita de mentes pensantes, de seres com capacidade em captar e processar aquilo que o cerca. É valioso está entre esses seres dotados de senso. É isso e aquilo. É lindo! Só não é o que deve ser propagado sem ter sido solicitado.
 
Aos navegantes desinformados: Guardem suas opinadas na estante de casa, quando o desejo de convoca-las surgi e se apresentar conveniente, saibam, de certo e garantia, que o grito dos interessados será bem alto e oportunamente os mesmos irão ao encontro daqueles que considerar relevantes.
 
Lembre-se, que muito se tem por trás daquilo que se vê. Palavras são sementes, podem germinar o que se tem de melhor, ao contrário, fomentarão perigosos sentimentos.
 
Pela atenção, obrigado (rindo rios - sempre quis dizer isso).
 

Capriche: o retorno é em emoções!

sexta-feira, 1 de agosto de 2014
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Até onde podemos ir pelo outro sem esperar nada em troca?
E se submeter ao olhar alheio de reprovação por nossa boa (despretensiosa) vontade?
Querer agradar surpreendendo com o simples?
E quando não formos mais capazes? 
Ou a expectativa do outro lado for por algo maior?
 
...
 
Perguntas que permitem reflexões povoadas de medos... É preciso admitir.
 
O vídeo que compartilho trás respostas valiosas. De um preciosismo e naturalidade incríveis, que nos estimulam a nos manter diante da vida de forma leve e saudável. Caprichada em emoções :)

 

 
 

Cicatrizes

quarta-feira, 2 de julho de 2014
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Não que tudo deva ser resolvido com Cicatricure (creme para suavizar marcas naturais da idade - eu e minhas propagandas gratuitas). No entanto, um molho de humanos seria capaz de investir na indústria cosmética a fim de apagar, nem que fossem superficialmente, as marcas das nossas feridas. Mas preciso concordar: Seria uma! Seriam bem menos grossas as couraças. Máscaras?

Reflexo daquilo que um dia nos tomou, acertou em cheio, nos fez sangrar ou arrancou uma parte (boa ou ruim) de nós, ninguém é obrigado a praticar a compreensão. Não é inteligente sair por ai condicionando aos outros o posto de ouvinte e/ou consolador. É melhor mastigar as dores logo no café da manhã. Custa menos que receber uma homília de quem te diz amar, já que é pouco provável que tenhamos uma lista farta de candidatos que tomem para si essa tarefa.

Se fazer plateia dos nossos amores quando eles tem razão e nós não temos um palmo de chão é quase afogarmo-nos num pântano.  Você precisa ficar parado (que nem as águas), ser capaz de administrar diante do orador todas as próprias falas (a vegetação em decomposição) e entender que existe um nível de rasura a ser respeitado (pouca profundidade). Não que eu tenha aderido por toda uma vida a esse pensamento. Na-ni-não! Ocorre que quando se está diante de alguém que nos faz sermos melhores é preciso colocar o orgulho num saco plástico de mercado, amarrar as pontas e em seguida esquece-lo por baixo da pia da cozinha.

Leva um tempo para se absorver o que de fato foi dito, eu sei. Quem carrega dores, carrega pulsos com cicatrizes avermelhadas, ainda em processo de recuperação. E entre uma olhadela para as feias marcas e a face de quem nos mira com palavras sabias: a resistência, o formigar dos pontos, o tremelicar dos nervos, o assalto. Morremos entre nossas defesas/justificativas. Minguaremos. O dia virará noite e a lua se perderá dessa mesma noite. Como se o trivial nos cumprimentasse de frente e em forma de lampejo, o absurdo fosse cabível e o insano tomasse conta da situação. Somos apresentados à facilidade de, num drible, esquecer as tragédias e enamorar de maneira encantadora um outro sonho. Aí caímos para o abraço. Firmamos um acordo conosco. Deixamos o banco do passageiro para reassumir a direção, tornamos a visualizar e conduzir rotas mais possíveis. Parece até que tudo é apenas uma questão de crença. Corrijo-me: Crença x Tempo.

Uma belíssima partida hein? Uma batalha interna que requer determinação e o cantarolar daquela música... ‘Eu tenho habilidade de fazer histórias tristes virarem melodia...  Eu vi o tempo passar... Eu tenho sido forte, é incrível minha sorte, agradeço o tempo todo por ter encontrado você. ’ (Charlie Brown Jr.).

*Impossível recolher o lado B que me consome :P

Frustados!

quarta-feira, 25 de junho de 2014
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Acredito que um dos males da humanidade é a frustração. E aqueles que não concordarem subam a escadaria do Bomfim de joelhos. Não estou nem um pouco interessada em discutir sobre essa minha crença. Opinião é o que tenho para hoje, sem essa de pegar leve, de enviar recado. Vai ser bem direto. Algo objetivo, sabe? Até porque, as pessoas que se dizem donas da verdade não têm o meu respeito. Então não visualizo motivos para dar a vez, permitir réplicas.

Quando alguém toma para si um discurso é fato que o defenderá com unhas, dentes e frases de efeito. Mas, por favor, insira uma boa dose de argumentos, provas, moral e ética.

É. Eu também sou inteligente e escrevo sobre assuntos sérios. Sim, me acho inteligente!

De volta ao tema da publicação, traço uma observação particular sobre os acometidos por esse bloqueio. Antecipo aos que desconhecem minha formação, sou jornalista, e nas horas vagas ouvinte dos corações cortados, flechados, inquietos e estáveis. Qualquer história me rende, me toma e preenche meu hemisfério cerebral direito. Então, aos que não estiverem dispostos a degustar minha defesa sustentada pela liberdade de expressão, sugiro: Catem as fichas apostadas e rumem para outro blog mais fofo. Ao contrário, o convite feito. Fiquem! Valerá a pena!

Emitir opinião é tarefa que exige responsabilidade, conhecimento/conteúdo e honestidade. E esses três itens não compõem a formação de quem de alguma forma foi investido pela frustração. Os malsucedidos não dominam a arte de só abrir a boca quando convocados e tão pouco de se manterem distantes das próprias experiências. É um universo particular que cumpre o papel apenas e só de doar ao outro a sensação de dúvida. É quase que uma obstinação.

Não que as nossas vivencias não auxiliem o outro a olhar o mundo de forma mais cuidadosa. Não. A capacidade de falar com o outro não cabe apenas a face ruim dos acontecimentos. Sim, é preciso separar o joio do trigo, filtrar, apresentar a dor. Cantar caminhos e possibilidades não é nenhum absurdo. O que não compreendo é porque não pode existir beleza, certeza. Porque a felicidade compõe um espaço tão arriscado e que não merece um pouco de loucura. Eu sinceramente cumprirei os meus 100 anos de vida (metas, tenho metas - risos) com essa mesma visão.

E agora vamos ao que todos esperam! Uma situação real.

Certo dia, numa condição de, digamos, diversão, um ser, humano por se assemelhar apenas fisiológica e fisicamente a nós, grunhiu um punhado de palavras dispensáveis.

“Gata se eu fosse você não fazia essa troca. É o certo pelo duvidoso. Não tá vendo que é treta? Olha a estirpe da criatura!”.

Só faltou dizer que o cidadão lançaria um par de quinhentas ali, publicamente. Isso porque o protagonista da narrativa era alguém que vinha de forma despercebida mexendo com as entranhas amorosas da Lulu 01 (proprietária da fala acima). Mais meia dúzia de acusações e foi possível notar no olhar da Lulu 02 (a apaixonadinha) uma pitada de receio.

Tudo o que a Lulu 01 queria!

Externa a conversa, fisguei a estratégia. Era uma aposta alta para um caminho livre, mas gente sem caráter tem dessas artimanhas. Esgotar qualidades, atribuir defeitos e má impressão, correlacionar situações. É assim que pessoas sem escrúpulos (nesse caso alguém que se diz amigo) partem para a batalha.

Conhecer o outro é desnecessário, jogar sujo é valido. Conspirar contra é permitido. Fiquei indignada com o comportamento limitado, acorrentado às próprias suposições e insucessos. O fracasso sofrido pela 01 levou-a dizer aquilo que surtiria propositalmente algum tipo de desconfiança ou um mísero efeito negativo. Bobinha. Nem imaginou que a caça é bem relacionada e logo tomou nota do péssimo portfólio, difamatório, montado por ela.

Respeito é que nem a refeição do meio dia. Faz uma diferença tremenda em nossas vidas, mas sempre vai ter quem prefira um lanche, na doce ilusão que o corpo não se manifestará em algum momento. Assim, os frustrados cumprem sua sina sem nem vislumbrar que fácil fácil serão desmascarados e postos de escanteio.

Resumo clássico do episódio?

 O mais trágico, ou divertido (aqui você escolhe a sensação). A perda. Sem ‘nêgo’ nem ‘zamiga’!

Falsos Admiradores!

quarta-feira, 18 de junho de 2014
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Recadinho as Lulus:
 
Esse papo que ele te admira é ba-le-la!
 
A titia aqui vai repetir o aviso: É blefe!
 
No cardápio de hoje: A inteligência masculina de jogar ao vento votos de admiração e promessas utópicas. A dica é voltada a ala das Lulus solteiras, em campo. Já aquelas que comem 'amarradas' a solução pede uma análise mais profunda, portanto, outra publicação.
 
Assim, vamos ao tutorial básico do dia!
 
1) Nada de dar ouvidos a frases prontas, aos clichês. Moleque vem e te enche de falácias. Utiliza-se de um dicionário vagabundo com pérolas do tipo 'você é a mulher da minha vida'. Filha não creia! No mínimo você é a mulher (na vida dele) eleita para ocupar a vaga de trouxa. Sinônimo de perfeição para esses cuecas é domesticação/escravismo.
 
2) Ilusão besta é levar em consideração promessas. Entendam por promessas tudo que é dito como algo a ser executado em benefício nosso, não deles. Vacinem-se também contra aquilo posto em prol do casal. Geralmente, esse papo dá má digestão. Precisam de exemplo? 'Te farei a mulher mais feliz do mundo', 'só terei olhos para você', 'não permitirei que voltem a te fazer sofrer'...
 
3) Avalie com frieza as ações e atitudes elencados por eles como defeitos. Um discurso bem escrito e pronunciado afeta a compreensão de qualquer Lulu portadora de 'paixonite'. Atinge fatalmente os sentidos, estimula a criatividade e ao final... Restam das expectativas alguns porres (no meu caso) e as mais frágeis, algumas lágrimas e pesadelos.
 
4) Mistificação de comportamentos. Tarefa operacionalizada com bastante disposição pelos sungas. É um tal de 'isso é bonito', 'aquilo pega bem', 'você iria gostar se fosse com você'. É uma lavagem cerebral de primeiro mundo. Diria que é uma forma camuflada a base de carinho de dizer que você vai se ferrar, pois terá que cumprir um manual de sobrevivência pré-relacionamento. Algo como uma adequação as necessidades e preconceito de mulher.
 
5) Não é teu aniversário, mas você recebeu presentinho! Que burra! Já estava com os dentes à fresca hein? Não estampe um sorriso largo, as datas vindouras constarão no calendário dele por um curto prazo. Após o período de conquista cairão por terra a memória e situação financeira do infeliz. Vai ser um tal de 'sou péssimo de data' e 'estou tão apertado'. Nem afrouxando o cinto do dito cujo e fazendo um agrado esse discurso mudará.
 
Tutorial lido com a devida atenção, fecho as instruções com um alerta:
 
Quem te admira não despreza seus sentimentos na primeira oportunidade e nem os usa de forma conveniente. Quem te olha de verdade não banca o egoísta e chuta o balde por se dizer fraco. Quem te diz devotar amor não verbaliza mentiras... Quem... Quem... Quem... Quem quer que seja que tenha um apreço por você jamais te dirá que não é merecedor dos seus cuidados. Isso é papel de quem não te quer para uma vida, te quer sim, para um, dois, quatro, seis usos.
 
Admiração é a embriaguez emocional que não permite abandonos, fugas. Porque contemplar exige presença. Não permite distância e só assola quem tem generosidade nas intenções.
 
 
 

Homem Romântico

terça-feira, 10 de junho de 2014
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Seguindo a linha de qualificação dos moços, tal qual Homem Varal, apresento outro perfil. Aproveito para afirmar que a qualquer hora dessa anuncio que estou de romance. E a que se deve isso?
As diversas investidas que venho presenciando e claro, as que são lançadas a mim. Uma hora a casa cai (risos). E pasmem Lulus! Ainda paira pelo ar algum tipo ou resquício de romantismo.
 
É bem divertido, atrapalhado. É verdade que não sabe de fato o que esses 'fofos' desejam escrever ou como pretendem ser interpretados. Mas existe intenção, ainda que com repetidas e angustiantes abordagens, no bom sentido da investida. Se é que se tem bom sentido quando o assunto em evidência é ânsia, espera, inquietude.
Deve existir. Eu acredito!
 
Ou... Fernando Pessoa andou mentindo... Snif!
 
Pessoa é alguém que o meu apreço se estende como tapete vermelho. Pessoa me fala tão bem daqueles que se propõem a escrita, me deixa tão e mais alegre que o trivial quando diz em seu poema, que considero um arremate, Autopsicografia, que 'e os que leem o que escreve, na dor lida sentem bem'. Ahhh... Pessoa! Você sempre a dizer o mágico!
 
E voltemos àquilo que cabe nesse texto: O romantismo moderno do homem moderno. O romantismo moderno do homem. O romantismo do homem moderno.
 
Deu nó? Deu neh? Imaginei!
 
São três víeis inteligentes, são três pontos de partida que cabem tudo que o romantismo desse, de um outro Fernando (Sabino) e um de Jorge Amado se deleitaram ao registrar.
 

"... A certeza de que estamos começando... A certeza de que é preciso continuar... A certeza de que podemos ser interrompidos antes de terminar... "(Fernando Sabino).

"A poesia não está nos versos, por vezes ela está no coração. E é tamanha. A ponto de não caber nas palavras.". (Jorge Amado).



Em algum lugar percebo uma luz ao fundo, entre aqueles que escondem o jogo, os que figuram os brutos, por outros à espera de uma merecedora e os que num misto de malandragem e dom enchem nossos olhos pelo cuidado e agrado.